22h56m da noite.
Uma latinha de cerveja (sei lá qual marca) aberta, um copo d'água e uma xícara de café. Algo de bom não está certo.
Don't care.
Well...
Rascunho textos e risco desenhos. Ainda assim, não sei desenhar nem escrever. Só boto uma letra após a outra e finjo.
Aliás, fingir é uma boa habilidade para quem quer contar histórias. Afinal, nem sempre as histórias são boas e só resta fingir. E escrever ficção, bem como desenhar, não é justamente isso? Seja leitor ou escritor, a gente só finge.
Na vida, também temos dessa. Fingimos a saúde perfeita, o sucesso profissional, a paixão inapagável, o futuro perfeito. Fingimos.
E tem momentos que cansamos de fingir. Chutamos o balde, fazemos isso, aquilo e aquela outra coisa que nos arrependemos. E, por fim, fingimos que este texto tem algum propósito.
De qualquer forma, somos humanos porque podemos fingir. E fingimos sermos melhores do que os outros.
E é só isso. Fingimento.
Agora, vamos fingir que esse texto tem algum valor e esquecer que só publiquei pra voltar à rotina. Se não me virem nas próximas semanas, desejo um feliz final de ano e um próspero ano novo. Fingiremos que isso tudo melhorará.
Pessoas queridas que leram até aqui, beijos e abraços.
-- Jota.
P.s.: Álcool não ajuda a escrever. Não repitam isso em casa sem acompanhamento profissional.
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