Primeiras palavras: tenho um ventilador de novo!
Se você mora em um local tão quente quanto a cabeça de um chefe irritado, sabe como é viver em Várzea Grande, aquela cidadezinha irmã de Cuiabá. O inferno é tão quente que nem a chuva apazigua a moral. Na real, fica ainda mais abafado. Tenta viver nessa coisa sem um ventilador sequer. Aviso: dá não.
Quando meu ventilador antigo faleceu, pensei seriamente em fazer um funeral digno, mas, parafraseando o Carteiro Jaiminho, melhor "evitar a fatiga". O bichinho aguentou muito e foi forte até o final. Infelizmente, o cadáver fedeu tanto (pelo motor queimado) e foi parar no lixo.
Derramarei um copo de óleo em seu túmulo, velho amigo. Ou não. Tá caro.
O importante é: tenho um ventilador novo! Bom, nem tão novo. Funcional. Faz o trabalho. E a vida é sobre isso, né? Nos queimamos de trabalhar só para acabar na lixeira. Depois, botam outros "nós" no nosso lugar e vida que segue.
Quando comecei o texto, não sabia onde chegaria. Juro de pé junto!
E as palavras? Deu duzentinhas? Ah, quase lá, mas já serve, né?
Obrigado, você que encarou essa abobrinha sem pé nem cabeça. Até a próxima!
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